O Terapeuta Ocupacional começa por avaliar as funções sensoriais, físicas, percetivas e sociais do indivíduo, bem como os fatores ambientais que possam estar a influenciar o seu desempenho nas atividades. Assim, identifica as áreas de disfunção e prepara uma intervenção estruturada em atividades significativas com objetivos a serem alcançados. A par disto, e sempre que necessário, o Terapeuta Ocupacional adapta, fornece estratégias adequadas e desenvolve ajudas técnicas (produtos de apoio) para facilitar o meio e o desempenho, favorecendo a autonomia.

No caso das crianças, é sobretudo através do “brincar” que o terapeuta realiza a sua intervenção, de forma a potenciar o processamento e integração sensorial, a motricidade fina e global, a grafomotricidade, a lateralidade, a perceção visual, a organização e planeamento motor, competências para atividades de vida diária, a socialização, procurando sempre o envolvimento da criança nas atividades de forma funcional e independente.

Assim sendo, sempre que houver suspeitas de dificuldade no desempenho da criança/adulto em alguma atividade importante para ela ou para a sua família, é recomendável a procura de um Terapeuta Ocupacional.